Em tempo de ‘turbulência’ financeira, os negócios inovadores são uma ponte para atravessar a crise.

De acordo com o diretor e consultor de empresas, Marx Alexandre Gabriel, um dos principais fatores para se vencer a crise econômica é a mudança de mentalidade. Segundo ele, é preciso entender o momento atusal pelo qual passa o Brasil para poder superar a crise. “A situação econômica é a pior desde 1948. Temos que assimilar essa situação e saber que esse momento é real”, disse o consultor.

Ele ressaltou que o momento financeiro conturbado pelo qual vive o país não vai durar menos de dois anos, no mínimo. Na concepção dele, talvez em 2018, o Brasil volte a ter algum tipo de crescimento.

Segundo Marx Alexandre, em meio aos problemas, as organizações que não querem sucumbir devem fazer a sua parte para sair dessa crise. Conforme ele, as companhias “devem deixar de chorar” e sim “vender lenço”, para desta forma, mudar o cenário financeiro, ensinou o consultor.

Marx Alexandre afirmou ainda que a solução é investir nas pessoas, no sentido de ter empregados capacitados e proativos. Segundo ele, é preciso também ser intolerante com os que são fracos e medianos investindo em novos profissionais e capacitando-os.

“Se as empresas não investirem nas pessoas e tomarem uma decisão apressada de diminuir quadro de funcionários, essa empresa não sairá da crise e perderá o capital intelectual”, explicou o consultor. Para Marx Alexandre, a melhor forma de enxergar as oportunidades que aparecem com a crise, é parar para pensar e sair do automatismo que, segundo ele, é o que prejudica muitas empresas.

“Tira um tempo e pensa nas oportunidades que surgem durante a crise. Contrata uma empresa de consultoria para apoiar nessa avaliação de oportunidade e no treinamento dos funcionários. Em todo lugar tem oportunidade. Em Manaus já vi muitos exemplos. O que é preciso é investir em tempo e pessoas. Sem isso teremos uma grande quantidade de marcas que, em 2018, não vão mais existir”, disse o consultor.

Conforme Marx Alexandre, quem pensa em inovar consegue vencer as dificuldades impostas no mercado. Um dos exemplos de inovação é criar um próprio negócio. Segundo uma pesquisa do Instituto Endeavor Brasil, realizada no segundo semestre deste ano, três em cada quatro brasileiros preferem ter um negócio próprio a ser empregado ou funcionário de uma empresa.

O setor de micro franquias – quando o negócio custa até R$ 80 mil – é um dos segmentos mais estáveis. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), entre 2013 e 2014, houve aumento de 14,7%. Por serem mais enxutas, as micro franquias oferecem vantagens econômicas e de gestão. Algumas não requerem ponto comercial, evitandos gastos de aluguel, energia e água.

Segundo o CEO da Cristal Engenharia, Jorge Roldão, o programa contribui de forma significativa para os negócios. “Para a Cristal é uma ferramenta extraordinária, pois contribui para os bons resultados das nossas empresas, a partir da capacitação dos nossos gestores de maneira geral”, disse.

(Fonte: Em tempo)